Segurança cibernética: o que é e como funciona? - Tecnologia TI - Tudo que você precisa saber e quais os principais cargos
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Segurança cibernética: o que é e como funciona?


Segurança cibernética é um termo que se tornou cada vez mais relevante em nosso mundo digitalizado. 

Este artigo se propõe a desvendar o que é a segurança cibernética e como ela funciona, numa era onde a proteção de informações digitais se tornou um imperativo. 

Aqui, exploraremos os conceitos fundamentais, as técnicas e as estratégias empregadas para salvaguardar dados e sistemas contra ataques cibernéticos. 

Prepare-se para uma jornada através do complexo e fascinante mundo da segurança cibernética, onde a prevenção e a resposta a ameaças digitais são cruciais para a integridade e a continuidade das operações em diversos setores da sociedade.

O que é segurança cibernética e como ela funciona?

Segurança cibernética, essencial no cenário tecnológico atual, representa a arte e a ciência de proteger informações vitais e sistemas de tecnologia da informação (TI) contra uma variedade de ameaças digitais.

As estratégias de segurança cibernética são projetadas para salvaguardar sistemas de rede e dados sensíveis, enfrentando ameaças internas e externas. 

Em um estudo de 2020, foi revelado que uma violação de dados custa, em média, impressionantes USD 3,86 milhões globalmente, e até USD 8,64 milhões nos Estados Unidos. 

Estes números incluem custos associados à identificação e resposta a violações, perdas devido a interrupções operacionais, redução na receita e danos duradouros à reputação e à marca de uma empresa.

Cibercriminosos frequentemente miram em informações pessoais identificáveis (PII) como nomes, endereços, números de identificação e detalhes de cartão de crédito, com o objetivo de comercializá-los em mercados ilegais online. 

A exposição dessas informações pode resultar em perda de confiança dos clientes, multas regulamentares significativas e até ações judiciais.

Além disso, a complexidade dos sistemas de segurança, exacerbada pela diversidade tecnológica e pela falta de expertise interna, pode aumentar esses custos substancialmente.

Contudo, organizações que implementam uma estratégia de segurança cibernética abrangente, fundamentada em melhores práticas e potencializada por análise avançada, inteligência artificial e machine learning, estão melhor equipadas para enfrentar ameaças digitais de forma mais eficiente. 

Essas abordagens não só combatem as ameaças, mas também diminuem o ciclo de vida e o impacto de violações quando estas ocorrem.

Tipos de ameaças cibernéticas mais comuns

Embora os especialistas em segurança cibernética se esforcem incansavelmente para proteger sistemas e dados, os cibercriminosos continuam a encontrar novas formas de evadir as defesas de TI e explorar vulnerabilidades emergentes. 

As ameaças cibernéticas atuais são muitas vezes variações de táticas antigas, adaptadas para tirar proveito de ambientes de trabalho remoto, ferramentas de acesso remoto e novos serviços baseados na nuvem. As principais ameaças incluem:

1. Malware

Malware é um termo coletivo para software mal-intencionado, como worms, vírus, cavalos de Troia e spyware. 

Esses programas maliciosos podem fornecer acesso não autorizado ou causar danos a sistemas de computador. 

Os ataques de malware estão se tornando cada vez mais sofisticados, muitas vezes adotando formas “sem arquivo”, que são projetadas para evitar métodos de detecção tradicionais, como programas antivírus que buscam anexos de arquivos maliciosos.

Segurança cibernética
Segurança cibernética Fonte: Canva Pro

2. Ransomware

Ransomware é uma forma específica de malware que criptografa arquivos, dados ou sistemas inteiros, ameaçando apagar ou divulgar informações privadas a menos que um resgate seja pago. 

Ataques recentes de ransomware têm visado governos locais e estaduais, considerados alvos mais vulneráveis e sob pressão para pagar resgates a fim de restaurar serviços essenciais.

3. Phishing / Engenharia Social

Phishing é uma técnica de engenharia social que engana os usuários para que revelem informações pessoais ou sensíveis. 

Os esquemas de phishing geralmente envolvem e-mails ou mensagens de texto que parecem vir de fontes confiáveis, solicitando dados como informações de cartões de crédito ou credenciais de login. 

O aumento do trabalho remoto durante a pandemia levou a um aumento nos ataques de phishing.

4. Ameaças internas

Ameaças internas vêm de indivíduos que já têm ou tiveram acesso a sistemas e redes, como funcionários atuais ou antigos, parceiros de negócios ou terceirizados. 

Essas ameaças podem ser particularmente insidiosas, pois muitas vezes são invisíveis para soluções de segurança tradicionais focadas em ameaças externas.

5. Ataques de Negação de Serviço Distribuída (DDoS)

Ataques DDoS visam sobrecarregar servidores, websites ou redes com tráfego excessivo, geralmente originado de uma rede coordenada de sistemas. 

Esses ataques podem sobrecarregar redes empresariais explorando protocolos comuns como o Simple Network Management Protocol (SNMP).

Segurança cibernética Fonte: Canva Pro

6. Ameaças Persistentes Avançadas (APTs)

Em um ataque APT, um intruso se infiltra em um sistema e permanece indetectável por longos períodos. 

O objetivo é espionar atividades comerciais e roubar dados sensíveis, mantendo a rede e os sistemas operacionais para evitar a ativação de contramedidas.

7. Ataques Man-in-the-Middle

Este tipo de ataque envolve a interceptação e retransmissão de mensagens entre duas partes, com o objetivo de roubar dados. 

Em redes Wi-Fi não seguras, por exemplo, um invasor pode interceptar dados transmitidos entre um dispositivo e a rede.

Essas ameaças destacam a necessidade contínua de vigilância e inovação em segurança cibernética, para proteger contra táticas cada vez mais sofisticadas e variadas dos cibercriminosos.

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